sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Todd Hido

Depois que escrevi sobre o sujeito que tira fotos de rolos de papel higiênico, eu me lembrei de um fotógrafo que tem outra mania, bem peculiar também. As principais fotos do potfólio dele são de casas ou apartamentos tiradas durante a noite. As luzes acesas dentro das casas contrastam com a neblina que aparece em algumas fotos, criando essa idéia de "lá dentro tá melhor do que aqui fora".

No site tem também fotos de interiores de casas vazias, ocupadas e também daqueles motéis de beira de estrada. Além de paisagens e retratos, que consistem em fotos de mulheres, algumas nuas.







O site dele é esse aqui.

domingo, 21 de setembro de 2008

Rolos (?)

Um domingo frio e eu em casa sem o que fazer. Tava vendo uns blogs aqui, era um blogspot, assim como o meu. Nunca tive a curiosidade de apertar naquele negocinho lá de cima "Próximo blog >>", dessa vez aquilo me chamou, fui clicando. Imagens de família, viagens, blogs de tudo. Escritos em inglês, português, espanhol entre algumas línguas desconhecidas por mim.

Foi sorteando blogs que eu achei um. Não sei que raio de língua é aquela, mas as imagens são sempre semelhantes. O dono do blog posta imagens de rolos de papel higiênico de diversos lugares do mundo. Muitos dos rolos estão com a ponta dobrada, talvez a pessoa dobre daquele jeito.

Imagina a situação, o sujeito vai viajar, entra em muitos banheiros, pega a ponta do papel, dobra do jeitinho especial dele e depois tira a foto! Hilário.

Pra matar a curiosidade... http://dorullbrett.blogspot.com/

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Morricone

Quando comecei com o blog eu escrevi um texto sobre o concerto do Morricone aqui no Brasil. O maldito wordpress deu pau e eu mudei pra cá. Perdi o texto. A ironia aparece quando o meu texto do mês pro cinéfilos é sobre o Morricone, apesar de que, pelo que lembro, pouco do primeiro texto seria aproveitado, eu poderia ter extraído algumas informações dele. Não deu, escrevi um novinho.

Do cinema italiano para o mundo

Morricone ultrapassa fronteiras de tempo e espaço e se mostra um dos maiores compositores de todos os tempo

Victor Caputo

Poucos são os que se destacam e gozam de prestígio no mundo da trilha sonora. Um destes senhores é Ennio Morricone. Foi lá pelo final dos anos 50 que suas trilhas começaram a aparecer em alguns filmes italianos.

Já em 1964 Sergio Leone lança Por Um Punhado de Dólares, a trilha sonora, composta por Morricone, foi apenas a primeira entre muitas da parceria entre os dois italianos. Foram com os Spaghetti Westerns de Leone, que Morricone alcança o reconhecimento internacional.

Toda vez que vemos a típica cena de um duelo em faroeste, rua deserta, dois homens se analisando e eventualmente um pouco de feno sendo levado pelo vento, a música que aparece para acompanhar a cena é sempre a mesma, ela foi escrita por Morricone para o filme Três Homens em Conflito, um dos maiores clássicos do faroeste, também filmado pro Leone. Outros títulos são Era Uma Vez no Oeste, Por Mais Alguns Dólares e Era Uma Vez na América, sendo o último o único não-faroeste deles.

Não é só de westerns que uma carreira é feita. Outros clássicos possuem trilha sonora de Morricone, como o caso de A Missão, filme no qual DeNiro é um ex-mercador de escravos que, arrependido de sua vida, se junta á um grupo de jesuítas nas florestas brasileiras. Outra de suas maiores obras é a trilha de Os Intocáveis, o grande clássico de Brian DePalma, que conta com DeNiro fazendo papel de Al Capone. A lista de obras que contam com suas trilhas é enorme, a maioria sendo títulos italianos.

No ano de 2007, Morricone recebeu um Oscar honorário pela sua magnífica contribuição para o mundo do cinema. O discurso de agradecimento, em italiano, foi traduzido por Clint Eastwood, o protagonista de muitos dos westerns de Sergio Leone.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Verdade Pt1

Eu tive um sonho na noite passada, acordei e ainda lembrava dele, o que é raro. Achei a idéia do sonho meio louca e resolvi escrever um negócio com a idéia do sonho. Dividi em duas partes pra facilitar e mesmo assim as partes ficaram grandinhas. É isso.

Verdade

O conhecido lustre do quarto ainda não estava focado. Tinha acabado de abrir os olhos. Quase meio dia, já estava tarde, pretendia ter levantado lá pelas dez. Começou a pensar no dia, as perspectivas eram boas, um churrasco com os amigos, seria legal. A cama continuava convidativa, virou para o canto e esperou alguns minutos antes de levantar.

Sentou-se, podia sentir o chão frio encostando em seus pés, procurou ao redor mas não encontrou o chinelo, confortável e certamente mais quente do que o chão. As pedras do chão do banheiro eram mais geladas ainda, entrou e colocou o chinelo.


Ligou a torneira, a água corria, lavou suas mãos e o rosto. Bem no momento que fechou os olhos para molhar o rosto ouviu a voz grossa gritar “EEEI!”. Abriu os olhos assustado, não era possível, estava sozinho no banheiro, olhou em volta, realmente, estava sozinho. Virou-se para abrir a porta, estava trancada, ele nunca trancava a porta, raramente chagava a fecha-la.


Saiu do banheiro e percorreu todo pequeno apartamento em alguns segundos, mais ninguém, apenas ele, agora parado no meio da sala, enfrente ao colchão usado como sofá. Foi até a cozinha e preparou o café.


O café, tomado com um pedaço de pão com manteiga, seria seu almoço, afinal, não tinha mais nada que pudesse comer e estava sem dinheiro para comer em qualquer lugar. Não sentia fome.


Pegou uma revista velha e deitou-se no colchão jogado no chão para ler qualquer coisa. Tédio, era isso que as notícias transmitiam, tédio. A campainha toca.


-Filho da puta... deve ser alguém pra me encher o saco.


Pelo olho mágico não vê ninguém. Abre a porta, a porta da escada está aberta, o espertinho fugiu por ali. Silenciosamente anda até lá, ninguém, fecha a porta e volta para dentro.


Deita-se no colchão, merda nenhuma pra fazer, trocando de canal sem ter o que assistir acaba adormecendo.

***
“EEEI!!” Era a mesma voz. Tinha certeza. Levanta-se de uma vez só, corre pelo apartamento.

-Caralho, quem ta aí? Aparece, porra!


Estava ofegante e muito assustado, tinha que ter alguém lá dentro, o mesmo grito pela segunda vez, era tão real.


Quatro horas? Trocou de roupa e foi para o ponto de ônibus.


Talvez as notícias da revista velha fossem mais animadas do que aquele maldito ponto de ônibus em um domingo, não passava gente, nem ônibus. Depois de uma hora catarolando e andando de um lado para o outro finalmente o ônibus chega.


Na catraca um passageiro fica encarando-o, parecia hipinotizado, não chega nem mesmo a picar.


-Que é?!


-Nada, não – responde o sujeito.


-Tava olhando o que então?


-Cara, eu não tava te olhando.


-Ah, não? Responde, tava olhando o que, porra?!


-Xii, melhor eu descer, é meu ponto.


O estranho desce sem olhar para trás, desce rápido de cabeça baixa, já na rua olha para os lados de uma forma estranha antes de continuar andando. De certo era um assaltantezinho. Melhor sem ele ali dentro.

Verdade Pt2

Chegou na casa, finalmente. Portões abertos, o churrasco era grande. Entrou. Logo encontrou seus amigos, já estavam bebendo. Deram-lhe uma latinha de cerveja, estava meio quente, mas era o que tinha.

-Faz tempo que cêis tão aqui? – Perguntou para Marcelo.

-Não, por que cê demorou?

-Ah, acabei dormindo demais. Fiquei puto no ônibus, um babaca ficou me encarando!

-Bebe que passa... saúde!

-Saúde.

Algumas latinhas depois já se sentia mais à vontade. Era chato ser o único mais sóbrio no meio dos bêbados. Mas mesmo assim ainda não estava bem. Todos riam, mas ele não conseguia esquecer dos gritos. Parecia que a voz ainda ecoava na sua cabeça.

Não muito longe uma menina olhava diretamente pra ele. Procurou por alguém para trás dele, não tinha ninguém. Era pra ele mesmo. Cabelos pretos, pele clara, muito bonita.

-Ou, olha lá, do lado da churrasqueira. Bonitinha, hein? – perguntou pra um de seus amigos.

-Aonde, cara?

-Do lado da churrasqueira! Cabelo preto...

-Tem gente na minha frente, não tô vendo ninguém.

-Melhor assim! Vou lá falar com ela.

Andou até a churrasqueira, fingiu olhar a carne e virou para ela.

-Oi!

-Oi. – Era bonita mesmo, só não tinha respondido de forma muito simpática.

-Quer uma cerveja? Vou pegar uma pra mim, se quiser trago pra você.

-Pode ser...

Foi até o balde e pegou, tão quente quanto as outras.

Com a cerveja conseguiu puxar papo, Júlia, isso era tudo o que sabia sobre ela. Quando percebeu os dois já estavam trocando beijos.

-Não quer ir pra algum lugar mais reservado? – Ela perguntou. Ele levou um susto, mas gostou da idéia.

Os dois saíram procurando algum lugar. Uma árvore grande do lado de uma casa parecia mais reservado. Os dois se encostaram nela e ficaram lá . Após alguns beijos ele percebe um cachorro do lado, era um doberman, rosnava para ele. Ficou assustado. No mesmo momento alguém passa na rua.

-Ou! Ta aí sozinho? Fazendo o que?

Não conseguia responder, o cachorro parecia pronto para ataca-lo. A menina não estava mais lá, certamente fugiu com medo do cachorro e ele nem percebeu. O animal latia ferozmente. Saiu correndo, a porta da casa estava aberta. Entrou e fechou-a.

-Porra, aquele bicho ia me matar!

-Ia nada. A Josephine num faz nada pra ninguém! Você tava lá no churrasco, não tava?

-Josephine? Isso é nome de cachorro? É, eu tava sim.

-Ah, eu gosto, Josephine. É sempre assim, a festa começa só lá, mas se espalha pras outras casas também, fica à vontade. Tem mais duas cadelas lá trás, só avisando, você parece ter medo de cachorro.

-Que medo, o que! Ela tava rosnando e latindo pra mim, aí eu fico com medo mesmo.

Andava pela casa, era grande, gostou de lá. Foi conhecer o fundo, não tinha mesmo medo de cachorro.

-Tá fazendo o que aqui? – Era o Marcelo, sentado em um sofá com uma menina.

-Sei lá, entrei aqui.

Passou, não estava afim de conversa. No fundo tinha uma piscina, não era grande, mas era uma piscina. Encontrou os cachorros, um labrador e um vira-lata. Brincou um pouco com elas, gostava de cachorros.

Em um certo momento as duas passaram a rosnar para ele. Não conseguia entender.

-Eu estava encostado lá nas árvores, será que algum cheiro deixa elas assim? – gritou para o Marcelo que olhava do sofá.

-É, o cheiro! – sentiu um tom de ironia na resposta.

A labradora tentou morder seu dedo. Foi por pouco, só raspou no dente dela. Achou melhor sair andando, chega de cães por hoje! Logo que entrou na casa, bem em frente ao sofá onde Marcelo estava resolveu olhar para o dedo. Era sangue pra todo o lado!

-Filha da puta! Olha o que ela fez no meu dedo!

O sangramento só piorava, até que o sangue começou a espirrar vigorosamente pelo corte, indo direto na cara de Marcelo e da menina.

-Porra! Olha isso!

Marcelo fez uma cara de desdém, parecia não se importar com o sangue.

-Qual seu problema, porra?! Olha quanto sangue!

-Larga de frescura...

-Vai se fudê! Filho da puta...

Saiu andando e entrou no primeiro banheiro que encontrou. Trancou a porta e abriu a torneira. Lavou todo o sangue. Não havia corte. Não é possível!

-Ah! De onde você saiu?! Quem é você?!

-Sei lá, tava aberta, resolvi entrar.

-Porra nenhuma! Eu tranquei a porta!

-Eu tô aqui dentro, acho que você não trancou.

-Sai daqui então! Agora!

Fechou a porta, trancou-a, tinha certeza dessa vez. “EEEEI!”. Era a mesma voz. Era o homem que estava dentro do banheiro. Abriu a porta de uma vez. O sujeito sorria enquanto, cinicamente, olhava para sua cara.

-Quem é você? – Perguntou enquanto puxava o estranho para dentro e trancava a porta.

-Boa pergunta. Quem é você?

-Não tô de brincadeira, seu filho da puta. Você estava no meu apartamento hoje, gritou várias vezes do jeito que acabou de gritar!

-Algum problema com os gritos?

-Algum problema com você entrar na minha casa! Como você entrou? Responde caralho!!

-Você me colocou lá dentro.

-Eu?! Vou te pôr dentro de alguma coisa, seu filho da puta!

Pegou a cabeça do homem e bateu-a contra o espelho. Viu os inúmeros cacos caindo e tudo que pôde sentir depois foi o homem empurrando um deles contra seu pescoço.

***

O teto era branco. No entanto o lustre não era o mesmo. Nem a cama, nem o chão, nem as paredes. Muito menos seu pescoço e sua cabeça. Cortes espalhados por todo seu rosto. Que dor. Não era um hospital, era muito bonitinho pra ser um hospital. Ouvia vozes fora do quarto.

-... ele batia nas cachorras e dizia que elas estavam tentando morder ele por causa do cheiro da árvore. Eu vi ele numa árvore, tava estranho. Ele chegou e começou a me mostrar quanto sangue saia do dedo dele, a cachorra nem conseguiu morder, se tivesse mordido, azar o dele. Então, depois disso foi para o banheiro, fechou a porta, abriu, fechou... começou a gritar, parecia um louco! Fazia uma voz diferente, brigava com ele mesmo, até que ouvi o barulho do espelho quebrando. Encontrei ele com o rosto cheio de cacos e um pedaço no pescoço.

Tentou levantar-se. Estava amarrado à cama.

-EEEEI!! – Assustou-se com seu próprio grito.

Marcelo e o médico entraram correndo no quarto.

-Eu bati nos cachorros? Não saia sangue do meu dedo? Que porra que aconteceu? Me conta!

-Ah...

-Eu bati ou não?! Conta como foi!

-Eu não sei como foi!

-Me conta a verdade, como foi de verdade!

-E eu é que sabe como foi de verdade?

Ainda deitado, sentindo as mãos presas ao lado do corpo ele olhou para o alto e viu o conhecido lustre mais uma vez, ainda fora de foco. Fechou os olhos e tudo ficou negro.

domingo, 7 de setembro de 2008

For my listening pleasure

Entre gritos de "senhoras!" e "senhores!", com um sotaque engraçadíssimo, os suecos do The Hives se apresentaram ontem no Via Funchal. Foi a primeira vez que eles apareceram por aqui e, segundo o "vucalissta" Howlin' Pelle Almqvist, todos tem uns nomes engraçados, a platéia foi uma boa surpresa, muito animados. Não foi à toa, os constantes pedidos de "batam palmas" e "gritaíí" animavam qualquer um.

O show começou bem na hora programada, 23h, luzes apagadas e tocando uma faixa instrumental do último álbum, Black and White Album, A Stroll Through Hive Manor Co, até que finalmente eles entram e, aí sim, o show começa.

Foi uma hora e vinte de animação, embalada pelos gritos do vocalista e pela performance animada do guitarrista
Nicholaus Arson. É claro que não lembro da set list, apenas de alguns dos pontos altos do show. Um certo momento era a hora de dar uma acalmada, para isso eles tocaram Diabolic Scheme, com Pelle gritando feito um féladaputa no palco.

Outro ponto alto foi quando "for your listening pleasure" eles tocaram Two Timing Touch and Broken Bones. O show "terminou" com Return the Favor, eles saíram e voltaram para o bis com mais 3 músicas, sendo a última a mais esperada pela maior parte do público, Hate to Say I Told You So. Com isso eles se despediram, foram até a frente do palco e agradeceram.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Tim Tim!

A minha agenda musical tem um dia importantíssimo desde 2005, foi a primeira vez que fui num Tim Festival. Todo ano eu sei que em um domingo de outubro, provavelmente dia 20 e alguma coisa, alguma banda que eu gosto muito vai pisar na minha querida cidade e fazer um grande show pra mim. The Strokes, Arcade Fire, Kings of Leon, Arctic Monkeys, The Killers foram alguns dos apreciados.

Esse ano não podia ser diferente. Apesar da mudança na estrutura do festival, ao contrário dos últimos anos não será apenas um show com os maiores shows de rock. Mesmo os shows grandes estarão divididos, apesar de que, na minha humilde opinião, as atrações deste ano estejam menos, digamos, atrativas do que nos anos anteriores.

Pelo jeito com os shows não tão acumulados num mesmo lugar, a chance de graaandes atrasos está reduzida. Entretanto é a famosa (des)organização dos "organizadores" do Tim Festival. Ano passado, em pleno domingo, um leve atraso de 4 horas deixou grande parte da platéia revoltada (inclua-me na massa revoltada).

Claro, a programação em São Paulo:

Auditório Ibirapuera

21/10, 20H30
Noite de Gala: Sonny Rollins

22/10, 20H30
Sophisticated Ladies: Carla Bley / Stacey Kent / Esperanza Spalding

23/10, 20H30
Bossa Mod: Marcelo Camelo / Paul Weller

24/10, 20H30
The Cats: Bill Frisell / Tomasz Stanko / Enrico Pieranunzi

25/10, 20h30
Rosa Passos

Arena de eventos - parque Ibirapuera

22/10, 21h
Brilhando no Escuro: Kanye West

23/10, 21h
Novas Raves: The Gossip / Klaxons / Neon Neon

24/10, 19h
Tim Festa: Dan Deacon / DJ Yoda / Sany Pitbull / Música Magneta / Junior Boys / Gogol Bordello / Switch / Leandro HBL Video Artista / Database

25/10, 21h
Ponte Brooklyn: Cérebro Eletrônico / MGMT/ The National

Auditório Ibirapuera - ao ar livre

25/10, 11h
Sonny Rollins






Duas palavras... THE NATIONAL!

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Fumo

Um projeto do Ministério da Saúde tenta acabar com o fumo em lugares fechados. Infelizmente o presidente Lula não acha o mesmo. "Eu defendo, na verdade, o uso do fumo em qualquer lugar. Só fuma quem é viciado."

O lado que não foi visto é que uma iniciativa como está, de "complicar" a vida do fumante é, também, um incentivo a mais para uma tentativa de abandono do vício. Além de que pessoas não fumantes não precisam ficar inalando a fumaça dos fumantes em locais fechados ou de ventilação deficiente.

Uma lei como está pode também ajudar o governo, muito dinheiro é gasto para o tratamento de doentes em conseqüências do fumo. Um bom dinheiro seria economizado, podendo ser aplicado em outras áreas da saúde que estão precisando, não seria difícil identifica-las.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Será?

Ele falou bonito, conseguiu juntar mais de 75 mil pessoas, comoveu muitas, algumas choraram. Disse que a "América" é um país (eu aprendi que é um continente) melhor do que os últimos 8 anos, e aos gritos disse que 8 anos foram o suficiente.

Ele tem camisetas de marcas jovens com seu rosto estampado. Grandes festivais de rock têm uma barraca especial dele com broches ou o que quer que o público queira. Artistas de todo tipo o apóiam, desde Stevie Wonder até Arcade Fire.

Realmente, após dois mandatos fracassados de Bush Filho tudo que a "América" sonhava era um negro muçulmano para mudar tudo. Mais do que isso, tudo que um americano negro e muçulmano com pretensões à presidência sonhava era uma "América" afundada, igualzinha a essa que você vê na televisão. Uma guerra sem motivos, uma economia em decadência... 8 anos foram o suficiente.

E o rival? John McCain? Ah! O homem que votou não-sei-quantas-vezes a favor de tudo que Bush Filho decidia não tem muitas chances, a não ser que algo grande aconteça ele só está lá cumprindo tabela.

Resta a dúvida, 4 anos serão o suficiente para um negro muçulmano mostrar que pode comandar um país de brancos católicos? Ele será mesmo diferente ou será apenas um branco católico com uma corzinha a mais e uma crença diferente? Parece que o homem terá 4 anos para mostrar.