segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Hasta...

Resumindo, estou meio sem paciência, meio sem vontade para posts mais longos e complexos. O Tumblr anda saciando a minha vontade de compartilhar coisas de modo fácil e rápido. Se você quiser continuar vendo é só entrar no Cabeças Voadoras. Ou até assinar o RSS pra facilitar sua vida!

Esse vai continuar aqui com tudo que tem nele, logo que a vontade e a paciência voltarem, eu volto junto!

Obrigado!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

O samba que você me convidou

Para variar um pouquinho...

terça-feira, 20 de julho de 2010

segunda-feira, 19 de julho de 2010

É mais do mesmo. Mas é do bom.

O Etcetera, programa do Fábio Massari na OiFm, é o tipo de coisa que toda vez que eu ouço eu fico puto da vida. O motivo é que, para começar, ele passa em um horário nada nobre no rádio, das 22h às 00h do domingo. E outra é por não ver espaço para esse tipo de programação nas rádios.

O que importa é que são duas horas de boa música. Entre umas três que eu consegui ouvir, uma me chamou a atenção. É o tradicional indie pop inglês. Todos elementos estão ali, guitarra e bateria rápida, o sotaque forte, a letra falando de assuntos corriqueiros. Tudo ali. Tudo que você já ouviu em algum lugar.

The Lurios é mais do mesmo. Mas é do bom, vale a pena.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Blues + Rock + Blues

A fórmula é a seguinte: você pega um pouco de Blues, coloca com uma pitada de Rock. Mas não fica só por aí, agora vem o diferencial, mais blues, daquele bem marcante, com gaitas e bases básicas, desta vez tocadas com distorção.

O resultado? Soledad Brothers.



Esse segundo vídeo ainda é todo filmado em Super8, uma belezinha.

Michael Giacchino

Gente falando mal de Lost é o que não falta. Entendo que a série tenha os seus altos e baixos, e quando os momentos ruins aparecem, eles são realmente baixos. No entanto, além de ter revolucionado a televisão, Lost tem muitos méritos. Um dos seus pontos mais altos é a trilha sonora.

O nome do responsável por ela é Michael Giacchino. O cara já fez trilhas para games, como Medal of Honor, e  trilhas para animações. Ele vem acompanhando J. J. Abrams, uma das cabeças por traz de Lost, desde a série Alias e hoje é responsável pelas trilhas de Fringe.



quinta-feira, 13 de maio de 2010

The Black Keys tocando She Said, She Said

The Black Keys é um dupla de Blues Rock formada pelo guitarrista e vocalista Dan Auerbach e pelo baterista Patrick Carney. Pegando assim, dupla/Blues Rock, logo vem uma comparação com White Stripes à cabeça, mas não. Os Black Keys são um pouco mais psicodélicos, uma pouco mais ácidos.

Provavelmente foi dessa acidez, oriunda de tempos muito mais psicodélicos do que os atuais, que saiu a gravação de She Said, She Said, cover dos Beatles, que saiu no primeiro álbum da dupla, o The Big Come Up, que foi lançado em 2002. De lá pra cá os caras já lançaram mais  cinco CDs, sendo que o último deles foi lançado agora em 2010, o Brothers. Mas esse post é só pra colocar uma versão ao vivo que eu achei do cover dos Beatles, a versão é um pouco velha já, de 2004, mas é boa demais. Seja pela habilidade de Auerbach em combinar a guitarra solo e a base em uma mescla que não deixa nenhuma das duas apagadas ou pela empolgação e força que Carney dá, na bateria.


terça-feira, 11 de maio de 2010

The National - High Violet

A primeira música, Terrible Love, mostra a que o The National vem com o novo álbum. Com a voz de Matt Berninger mais distante e ecoada do que o normal, a música vai subindo e conquistando aos poucos. Foi assim que o High Violet funcionou comigo, na primeira vez não fui tanto com a cara dele, mas aos poucos fui gostando mais e mais.

Um pouco mais soturno do que seu antecessor, Boxer, o High Violet aposta um pouco mais nas melodias e valoriza o que a banda tem de melhor, a voz de Matt e a ótima bateria de Bryan Devendorf, que chega a ser hipnotizante em algumas músicas.

Talvez o que faça mais falta na primeira audição, seja exatamente essa rapidez presente em algumas das músicas mais antigas, principalmente nos primeiros CDs e que passa meio longe do novo álbum, exceto em Bloodbuzz Ohio, que parece ser a que mais se liga com o clima do álbum anterior. Até que se acostume com o clima, dessa vez constante durante todo o álbum, o CD pode não agradar totalmente.

O The National acertou a mão mais uma vez e  procura permanecer na boca e nas graças dos críticos musicais e do público alternativo com um álbum que tem tudo para ser tão ou mais elogiado quanto Boxer.

Alguns dos destaques do CD são Terrible Love, Anyone's Ghost, Little Faith e Runaway, que lembra bastante About Today, música do Virginia EP e que finalizou o ótimo show deles por aqui ano passado. Runaway pode ser ouvida no vídeo aí embaixo, além das outras três músicas que já tinha colocado no post anterior.





[ATUALIZAÇÃO] Saiu hoje o primeiro clipe de músicas do High Violet e a escolhida para ser o single, que já havia sido divulgada há mutio, antes mesmo dos primeiros vazamentos do CD, foi a Bloodbuzz Ohio.


quinta-feira, 6 de maio de 2010

The National ao vivo em castelo abandonado

No dia 11 de maio sai o novo álbum do The National, o sucessor do Boxer se chamará High Violet e já teve streaming autorizado, vazamento do CD e tudo, só não ouviu quem não quis. A Pitchfork fez uma série de três vídeos com músicas novas, elas são Terrible Love, Anyone's Ghost e Little Faith. Os vídeos foram gravados em um castelo abandonado e alternam entre cenas deles tocando e takes do castelo e da redondeza.

Terrible Love


Anyone's Ghost


Little Faith



Qualquer hora eu escrevo um pouco mais sobre o High Violet que está muito bom.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Wilco na Blogotheque

Se você não sabe, minha banda favorita é Wilco. Se você não conhece, La Blogotheque é um site muito bom para vídeos de música. Normalmente são bandas menores tocando em lugares estranhos, casa abandonadas, ou mesmo no meio da rua ou na praia. Semana passada eles colocaram um vídeo do Wilco, que não é exatamente uma banda pequena, tocando uma música do último álbum, Country Disappeared.

Os vídeos são sempre antecedidos por pequenos textos. Neste caso o começo do texto foi: "Sometimes we tell ourselves that no, the band is too famous, too important, that their label would never let them do a Take Away Show. We have a fantasy list: Radiohead, Tom Waits, Chuck Berry, Cat Power. Wilco." E eles conseguiram gravar Wilco. Vale a pena assistir. Para você, talvez menos pelo interesse na banda e mais pelo trabalho de câmera muito caprichado como sempre.





Mais alguns que valem o play:

Phoenix com 1901, no pé da Torre Eiffel


Yo La Tengo em um parquinho


Delta Spirit dentro de um bondinho em movimento

quinta-feira, 25 de março de 2010

Jim Marshall

Se você gosta de fotografia ou música já deve ter visto alguma fotgrafia tirada por Jim Marshall ao longo da sua vida. Jim Marshall foi muito provavelmente o maior fotojornalista musical que já viveu. Na manhã de hoje, Marshall morreu em um quarto de hotel enquanto dormia, poucas horas antes do lançamento de um livro coescrito por ele.

Agora, se você gosta de fotografia e também de música, nesse caso, deve sonhar em tirar uma foto tão influente e retratando tanto o rock dessa geração, como Marshall fez durante sua carreira. Algumas fotos famosas dele podem ser vistas abaixo, mas o legado que ele deixa é muito mais vasto do que isso.



































































segunda-feira, 22 de março de 2010

O Segredo dos Seus Olhos

Parece que A Fita Branca do Heneke era o favorito ao Oscar de melhor filme estrangeiro, até que chega uma película dos nossos hermanos argentinos e deixa o filme pra-lá-de-cult sem o Oscar. A Fita Branca tem tudo, passa-se na Europa em período pré-guerra mundial, fotografia em preto e branco, diretor cultuado, ou seja, era pra ser ele. E O Segredo dos Seus Olhos? Bom, ele tinha o tão comentado plano sequência.

De tanto falarem eu acabei aprendendo o que é um plano sequência, é uma cena sem cortes. Simples, muito simples. E assim eu assisti à melhor cena do filme pelo YouTube, e, felizmente, o filme não perdeu a graça. Você pode assistir aqui, por sua conta e risco sabendo que a cena acontece mais ou menos no meio do filme, ou seja, spoiler.


O filme é a história de um agente federal de justiça, Benjamin Espósito, aposentado que resolve escrever um livro sobre um caso que participou, estupro seguido de assassinato de uma jovem recém casada. Com essa espinha, O Segredo dos Seus Olhos coloca de tudo na tela, cenas de ação, pitadas de comédia e romance. A direção de Campanella é muito competente e o filme tem êxito nos seus 129 minutos, não sendo cansativo nem dispersando a atenção do espectador.

Outro ponto alto é a maquiagem, mas principalmente no protagonista, Espósito, que no começo do filme me fez imaginar se era um homem mais jovem envelhecido ou um mais velho rejuvenescido. No entanto as maquiagens dos outros personagens, que não aparecem tanto, principalmente quando envelhecidos, deixa a desejar bastante, principalmente quando a tomada optada é um zoom no rosto, pode-se ver a pele mal enrugada, o pó por cima para disfarçar as emendas.

Não cheguei a ver os outros indicados a melhor filme estrangeiro, mas O Segredo dos Seus Olhos é um bom filme e não deve ter deixado ninguém decepcionado com a sua escolha ou pela falta de escolha por outro dos filmes estrangeiros pela Academia.

PS: Achei também um vídeo bem interessante mostrando os efeitos especiais do começo da cena acima, esse não tem spoiler nenhum, pode assistir sem medo!

quinta-feira, 11 de março de 2010

De Itaparica para Salvador

O trajeto entre a Ilha de Itaparica e Salvador pode ser feito através do Ferry Boat, um barcão que transporta pessoas e automóveis de um porto ao outro, em pouco menos de uma hora. A vista é maravilhosa, ver a cidade de Salvador com seus prédios e construções históricas se aproximando pouco a pouco é de tirar o fôlego, ainda mais em um dia ensolarado. Engraçado como a paisagem pode distrair tanto, a ponto de se fechar os olhos ao que está mais perto do que as duas pontas da travessia.







terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

A melhor atuação da década



Fim de década é assim mesmo, lista pra lá, lista pra cá. É tanta lista que você fica nervoso quando vê uma nova de "melhores da década". Mas o New York Times resolveu, brilhantemente, inovar. Atores e atrizes conhecidos de Hollywood foram escolhidos para dar seus depoimentos dizendo quais foram as melhores atuações da década.


Achei interessante a diversidade de nomes que apareceu, desde escolhas que por um lado podem ser chamadas de óbvias, porém por outro parece inevitável que sejam trazidas à tona. Como exemplo desta categoria eu colocaria a escolha de Julianne Moore, que indica a atuação de Sean Penn em Sobre Meninos e Lobos como uma das melhores da década. Outro exemplo foi a rápida escolha de Morgan Freeman por "qualquer atuação feita por Maryl Streep", que já teve no total 16 indicações ao Oscar, entre melhor atriz e melhor atriz coadjuvante e nem deve aguentar mais ser indicada.


Por outro lado algumas escolhas foram no mínimo inusitadas, como Sam Worthington, que você provavelmente já se cansou de ver nas propagandas de Avatar, escolhendo as atuações de Eddie Murphy como as melhores atuações da década, indicando-as como subestimadas. Uma escolha que pareceu feita bem nas coxas foi a de Jake Gyllenhaal, que indica qualquer atuação de Peter Sarsgaard (nada contra o ator) e ao ter que escolher uma em especial, indica a atuação dele no indicado ao Oscar deste ano, Educação. O engraçado é que Gyllenhaal mal consegue dizer o papel de Sarsgaard no filme, parece que caiu meio de paraquedas por ali e acabou soltando qualquer coisa na tensão.

O resultado final é interessante por não numerar em uma lista os X escolhidos, deixando de lado alguns e gerando as velhas polêmicas que não levam a lugar nenhum das listas de melhores. Além de colocar alguns bons nomes da atuação (outros nem tanto assim) comentando quais foram os melhores da década no seu ramo.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Lobisomem


Definitivamente as assombrações estão em alta. Vampiros e lobisomens são temas de filmes, livros e seriados com qualquer abordagem possível. Sejam os vampiros vegetarianos da saga adolescente Crepúsculo, os vampiros zumbis do livro Noturno coescrito pelo diretor Guillermo Del Toro ou o assustador True Blood na tela da televisão.

Não poderia faltar uma releitura de algum dos clássicos do cinema de terror, e é para cumprir este papel que Benício Del Toro, que apesar do mesmo sobrenome do Guillermo, nada têm de parentesco, chega às telas com Lobisomen, uma nova filmagem do clássico dos anos 40.

Dirigido por Joe Johnston, Lobisomem conta a história de Lawrence Talbot, que volta a sua casa na Inglaterra Vitoriana após a morte misteriosa de seu irmão. Em tempos de 3D e efeitos especiais cada vez mais realista, seria de se esperar que o pilar do filme fosse o lobisomem correndo solto durante a noite. No entanto não foi a intenção dos produtores, entre os quais está o próprio Benício. O filme se constrói envolta das atuação de Benício Del Toro e Sir Anthony Hopkins, que encarna seu pai. A ainda para completar há o detetive da Scotland Yard, Abberline, vivido por Hugo Weaving. Sim, o detetive é o mesmo que caçou Jack, O Estripador, a quem existe referência durante o filme.

O filme não nos apresenta nada a mais do que o esperado. Efeitos especiais regulares, ótimas atuações de Del Toro e Anthony Hopkins e bons sustos são elementos que estão ali. No entanto fica um aviso, se você não é do tipo chegado a filmes de terror e muito sangue, nem se arrisque a assistir ao filme, que chega a beirar o gore em muitos momentos, com cabeças voando, intestinos espalhados pelo chão e afins.

Agora, se o espectador é do tipo que se diverte com tais cenas, aproveite a pipoca enquanto o lobisomem, vestido em trajes finos ingleses da era vitoriana, corre atrás de qualquer coisa que respire e se mova.




Você também pode ler esse textos e outro no http://super-super8.blogspot.com/ !