domingo, 26 de outubro de 2008

For my listening pleasure - II



A arena construída no meio do Parque do Ibirapuera, toda iluminada e cheia de gente do lado de fora batendo papo é algo bem diferente do palco no meio da concentração do sambódromo. Mais bonito, mais aconchegante. O banheiro químico de luxo, patrocinado pela Nívea, tinha sabonete líquido, loção pós-barba, creme hidratante entre outras coisinhas. Mas isso não é o que interessa.

Lá pelas 22h o The National subiu no palco. Surpreendente como a pista estava relativamente vazia, era fácil conseguir um ótimo lugar sem precisar lutar por ele. O dedilhado do início de Star a War mostrava que o show seria ótimo. E foi. A voz grave de Matt soava maravilhosa e os instrumentos também.

No palco a banda se mostra autista em alguns momentos, principalmente quando o vocalista para na frente da bateria, se abaixa e bate palmas. Ou quando cada integrante da banda toca sua parte isoladamente do resto da banda. No entanto as partes de autismo foram mescladas com a ótima relação que a banda teve com o público, que foi desde um livro assinado para alguém da platéia, passando pela felicitação devido ao aniversário de alguma outra pessoa e terminando em uma música a mais tocada para o Fábio - seja ele quem for.

A tradição de confusão e má qualidade do som do Tim Festival oi quebrada. Tudo extremamente bem organizado nos mínimos detalhes. O som do The National estava perfeito, todos instrumentos e o vocal estavam com uma ótima qualidade. Os shows foram pontuais para a redenção depois do Tim Festival de 2007 e suas 4 horas de atraso.

Se o próximo Tim repetir a fórmula, tem de tudo para dar certo. O que resta agora é ficar esperando até outubro do ano que vem e saber qual será a banda que eu, alegremente, assistirei.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Caçambas, apartamentos e nada mais

Sabe aquelas caçambas de lixo? Você acha que a única serventia daquele troço amarelo é ficar na rua acumulando entulho, espalhando aquele cheiro horrível ou pras senhoras que passeiam com o cachorro jogarem o saquinho depois que o animalzinho faz cocô? Um inglês achou que serve para algumas coisas a mais. Oliver Bishop Young, o cara resolveu fazer umas intervenções artísticas nas caçambas. Eis o resultado:










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Além disso vi essa semana um negócio bem legal. Faz tempo que vejo no jornal propagando de um negócio chamado MaxHaus, o folheto é chamativo, mas eu acabava esquecendo até chegar no computador. Do nada lembrei daquilo e procurei no google. É um projeto de apartamentos "revolucionários". A planta tem as 4 paredes e um banheiro, o resto é o comprador quem resolve. Pode ser um apartamento só com um cômodo gigantesco e lá você dorme e vê televisãoe tudo mais. Ou você pode fazer um dormitório e outro cômodo grande. Ou você pode fazer 2 dormitório e uma cozinha fechada. Ou você pode fazer 3 dormitórios.

É isso, a idéia é cheio de ou's, você escolhe como vai ser dependendo das suas necessidades. Sem falar na porta que é emborrachada toda estilizada e com campainha em mp3. Você coloca uma música e quando alguém tocar tchanan, a música toca. Chega de "pééé"

Dá pra ficar imaginando como seria o seu. É divertido. O que não deve ser divertido é o preço.

www.maxhaus.com.br

É isso. Qualquer hora eu apareço por aqui de novo, provavelmente falando sobre o show do The National!