quarta-feira, 18 de novembro de 2009

500 dias com ela


Já parece ser de praxe, todo ano sai o “indie movie do ano” que conquista o grande público. Foi assim com Pequena Miss Sunshine, há dois anos atrás e Juno, no ano passado. Este ano a novidade foi 500 dias com ela, dirigido por Marc Webb, conhecido pela direção de diversos clips.

O filme deixa claro desde o começo, não se trata de um filme de amor, mas sim um filme sobre o amor. Um cara conhece uma menina, uma menina conhece um cara, o cara se apaixona pela menina... ela não se apaixona por ele. Provavelmente seja essa quebra da fórmula, que está pra lá de saturada, que deixa o filme um tanto mais interessante.

Por outro lado pode ser que o mais interessante do filme seja a forma não linear com que ele é contado. É sempre perigoso tentar inovar neste quesito e contar a história de forma atemporal, e são dois pontos que fazem com que seja perigoso. O primeiro dele é o público não entender a história exatamente e o outro é algum furo grande passar no roteiro. Compreendi o filme perfeitamente, acho eu, e não encontrei nenhum furo no roteiro.

Agora, um dos altos do filme, o que vem se fazendo tradição também nos outros indie movies citados, é a ótima trilha sonora do filme. Pequena Miss Sunshine teve sua trilha especial com muitas músicas do Devotchka; teve apresentou ao mundo The Moldy Peaches com Anyone else but you (e acredito que eles não passaram disso...) e agora 500 dias nos faz ouvir The Smiths, Regina Spektor, Wolfmother e mesmo Pixies, com Here comes your man cantada no karaokê.

500 dias é muito agradável e legalzinho, mas passa longe de ser o melhor dos indie movies, falta o algo a mais nele, do jeito que Pequena Miss Sunshine surpreendeu, ou como Juno teve seu ótimo roteiro, 500 dias parece bater-se nessa parede do “plus a mais” e acaba sendo apenas um filme legal, por mais legal que ele seja. E ele é.

Trailer do filme:

Um comentário:

Anônimo disse...

OLha quem apareceuuuuuu
EUUUU
huhull, adorei seu blog.

Um luxo!!!!
ahahaha brincadeiras a parte. Parabens! Tem muita coisa boa por aqui.

Agora simbora pensar numa métrica legal pro blog de cinema!

Beijos
Tassi