quarta-feira, 25 de junho de 2008

Humor e jornalismo

Claramente percebemos o respeitável papel que o humor teve quando em conjunto com o jornalismo, em toda a história nacional. As revistas ou periódicos humorísticos foram muito importantes como veículos para protestos, principalmente em tempos de ditadura, quando a imprensa era censurada. Um dos principais exemplos é "O Pasquim", jornal que fazia oposição à ditadura militar.

Foi-se a ditadura, ficou o humor, sempre de mãos dadas com os brasileiros. Em tempos de democracia plena é triste vermos como um programa de humor parece ser o principal incômodo aos nossos políticos. O programa ao qual me refiro é o CQC (Custe o Que Custar), da band.

O incômodo causado foi tanto que como resposta foram proibidos de entrarem e gravarem qualquer tipo de matéria dentro do Congresso Nacional. As perguntas sinceras e diretas, as que muitos dos brasileiros adorariam fazer cara a cara com muitos de nossos "políticos", não são do tipo que os deputados e senadores gostam de responder. Parece lógico, se algo nos incomoda devemos sair de perto - mas... seria mais fácil tirar o incômodo e continuar confortavelmente no mesmo lugar. Foi esta a solução.

Foi-se a ditadura, ficou a censura, ficou a picaretagem dos políticos, ficou o comodismo do povo, ficou a falsa ilusão de que sozinhos não somos capazes de mudar algo no país.

Ficou também uma aparente autocensura do jornalismo, que trata de assuntos levianos com profundidade e extrema seriedade, e muitas vezes parece preferir não cutucar os "poderosos". O papel da imprensa seria justamente incomodar, no sentido saudável, os políticos; o que não vemos com muita freqüência acontecer por aqui. A imprensa de vez em quando aparece denunciando esquemas de desvios de dinheiro ou o que quer que seja, e usam a denúncia para se vangloriar, elas se tornam motivo de publicidade. Ela passa a impressão de nos ter feito um favor, quando apenas cumpriu seu papel na sociedade, que deveria ser feito com mais freqüência.

Finalizando, é dever de todo brasileiro que estima a liberdade de expressão lutar por ela, nem que seja apenas com um ato mínimo, tal qual uma simples assinatura.

www.cqcnocongresso.com.br

É rapidinho...

3 comentários:

Fontes disse...

ué... botei meu e-mail, mas nenhuma confirmação até agora... vo fazer de novo!

Paola Caputo disse...

a minha confirmação foi para o lixo eletrônico, aquela pasta do hotmail que vão os emails desconhecidos! às vezes a sua confirmação tbm só está perdida em algum lugar...

Alice Agnelli disse...

boa, vitão!
gostei do post, super pertinente, só que me fez lembrar da maísa.
gente, aquela menininha é muito pequena!! ela é minusclinha e apresenta um programa! como assiiimmm!!!

(agora, voltando a parte séria, eu já assinei, e sim, o email de confirmação foi pra pasta do "lixo eletrônico"...seria uma conspiração do hotmail e os políticos? han? han?)

beijos!