segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Paz

Dois lados, cada um tenta defender o seu. Os ataques contra Israel foram legítimos e sua resposta está sendo exagerada, diz a grande maioria do mundo muçulmano. Para os isralenses os ataques não passaram de terrorismo e toda a resposta não passa nem perto de ser desproporcional.

N’O Estado de São Paulo de hoje dois artigos em páginas seguidas continuam a briga. No primeiro deles temos um morador da Faixa de Gaza e do outro um jurista americano professor de Harvard.

Para o jurista, Alan Dershowitz, “a ação militar israelense em Gaza é totalmente justificada de acordo com o direito internacional, e Israel deveria ser elogiada por seus atos de defesa contra o terrorismo internacional”. É assim que o artigo começa.

Ao longo do texto ainda temos passagens como “na guerra entre os terroristas que gostam da morte e as democracias que amam a vida” e “Na realidade era como se [no cessar-fogo] Israel dissesse ao Hamas: se vocês pararem com seus crimes de guerra matando civis inocentes, nós suspenderemos todas as ações militares legítimas e deixaremos de matar seus terroristas” e para finalizar com as citações o comentário do professor sobre a resposta israelense ser desproporcional “Em primeiro lugar, não há equivalência legal entre a matança deliberada de civis inocentes e a matança deliberada de combatentes do Hamas”.

As passagens mostram claramente a visão deste professor americano defensor da vida e democracia. Enquanto que o louco muçulmano da página anterior, residente da Cidade de Gaza, conta que um de seus empregados chegou um dia chocado após ver uma menina de 10 anos ser fuzilada por um helicóptero israelense.

Para Israel as chances de um acordo de paz a essa altura é totalmente descartada e sua busca pela paz continuará através de uma invasão e mais bombas jogadas sobre as cabeças dos miseráveis moradores da região. Que paz será esta?

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