segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Beirut em São Paulo

Após uma apresentação que deu o que falar em Salvador, devido ao teor alcoólico, o grupo Beirut passou aqui por São Paulo. Liderado por Zach Condon, o grupo, que mistura desde um ukulele (aquele instrumento havaiano) até instrumentos de sopro variados, era esperado para o Tim Festival de 2008, mas foi cancelado após o “fim” da banda.

O show começou com Nantes e foi evoluindo, passando de músicas do Gulag Orkestar, CD com influências dos Bálcãs, até o último CD March Of The Zapotec, que o nome já dá a dica da influência. Traços mexicanos são claramente observados.

Com dois bis após muitos gritos do público (apesar de eu nunca fica convencido que esses bis são sempre programados, sejam eles quantos forem) e uma adaptação de aquarela do Brasil, o grupo conseguiu levantar o público, que estava distribuído em cadeiras e mesas, tal qual um belo show do rei Roberto Carlos.




Vi uma resenha no Estado de São Paulo, dizia que o show foi monótono. Difícil concordar que um show que todo o público levantou de suas cadeiras destinadas a shows monótonos, tenha sido de fato, monótono. Certamente alguém sem qualquer intimidade com a banda pensará que foi monótono e repetitivo. Ouvindo o CD podemos ter essa impressão.

No entanto, alguém que já ouviu pelo menos algumas vezes cada CD e percebe que existem diferenças, no mínimo entre cada um deles, além da diversidade de sonoridade dentro de cada campo de influência – mexicana, francesa ou balcânica. Para estes, o show foi empolgante e satisfatório.

Os caras ainda fazem shows no Rio de Janeiro, no Circo Voador, que tentou conseguir um show extra com abaixo-assinado, mas o grupo disse que não fará o show, que está muito cansado, e depois, dia 18, será a vez de Recife.

Um comentário:

Du Graziani disse...

Já fiz os comentários pertinentes ao vivo, pra vc !!! Meu "ITALIANI", rsrsrs ...

eu vi que no seu blog meu nome aparece como eduRAdo ...
acho que ta errado, neh !?
rsrsrsrs

bju