O céu e as nuvens e as estrelas sempre fascinaram Danilo desde pequeno. Dizia sua mãe que quando o colocou pela primeira vez sentado perto de uma janela ele olhou o céu por horas a fio, mas sabe como são as mães, dizem coisas que nem sempre condizem com o que aconteceu, tal é o encanto que têm por seus filhos.
Logo que deu seus primeiros passos ele já subia em lugares e parecia cada vez mais querer chegar ao lugar mais alto que pudesse, e então de lá pulava. A Mãe e o Pai ficavam loucos, brigavam com o pobre Danilo que apenas queria chegar mais perto do céu.
“O que você vai ser quando crescer, Danilo?”, tinha a resposta para esta pergunta na ponta da língua. “Astronauta ou piloto, quero chegar pertinho do céu”. Fora a Mãe quem lhe ensinara que assim ele poderia chegar perto do que o encantava tanto. Astronauta ou Piloto.
Continuou crescendo e brincando e sonhando. Até que um dia subiu no muro de sua casa, o muro que sempre subia, todos já estavam acostumados com ele pulando de lá de cima, sonhando que um dia sairia voando antes que tocasse o chão. Percebeu que não havia sido daquela vez, tocou o pé direito na grama verde, não com a mesma firmeza que sempre o fizera, o pé não agüentou e virou. Danilo bateu com a cabeça no muro. “Não foi nada”, disse a Mãe, “Antes de casar sara”, disse o Pai.
A batida causou uma leve hemorragia, o tipo de coisa sobre a qual o narrado ignora e prefere abster-se de comentários e detalhes, o que importa é que foi o suficiente para que Danilo morresse dois dias depois. O sofrimento foi enorme. Decidiram que Danilo seria cremado e suas cinzas jogadas ao mar para que pudesse ficar sempre por lá contemplando o céu infinito.
A Mãe e o Pai subiram na pedra mais alta. De frente para o mar e contra o vento. Foi assim que a Mãe jogou as cinzas. O resultado foi trágico, as cinzas voaram, um pouco se depositou no ombro da Mãe, um outro tanto no cabelo do Pai e um outro tanto continuou voando e voando. Se Danilo estivesse vivo descordaria de mim, o resultado não foi trágico, foi maravilhoso. Agora Danilo estava como sempre quis estar... voando.
Logo que deu seus primeiros passos ele já subia em lugares e parecia cada vez mais querer chegar ao lugar mais alto que pudesse, e então de lá pulava. A Mãe e o Pai ficavam loucos, brigavam com o pobre Danilo que apenas queria chegar mais perto do céu.
“O que você vai ser quando crescer, Danilo?”, tinha a resposta para esta pergunta na ponta da língua. “Astronauta ou piloto, quero chegar pertinho do céu”. Fora a Mãe quem lhe ensinara que assim ele poderia chegar perto do que o encantava tanto. Astronauta ou Piloto.
Continuou crescendo e brincando e sonhando. Até que um dia subiu no muro de sua casa, o muro que sempre subia, todos já estavam acostumados com ele pulando de lá de cima, sonhando que um dia sairia voando antes que tocasse o chão. Percebeu que não havia sido daquela vez, tocou o pé direito na grama verde, não com a mesma firmeza que sempre o fizera, o pé não agüentou e virou. Danilo bateu com a cabeça no muro. “Não foi nada”, disse a Mãe, “Antes de casar sara”, disse o Pai.
A batida causou uma leve hemorragia, o tipo de coisa sobre a qual o narrado ignora e prefere abster-se de comentários e detalhes, o que importa é que foi o suficiente para que Danilo morresse dois dias depois. O sofrimento foi enorme. Decidiram que Danilo seria cremado e suas cinzas jogadas ao mar para que pudesse ficar sempre por lá contemplando o céu infinito.
A Mãe e o Pai subiram na pedra mais alta. De frente para o mar e contra o vento. Foi assim que a Mãe jogou as cinzas. O resultado foi trágico, as cinzas voaram, um pouco se depositou no ombro da Mãe, um outro tanto no cabelo do Pai e um outro tanto continuou voando e voando. Se Danilo estivesse vivo descordaria de mim, o resultado não foi trágico, foi maravilhoso. Agora Danilo estava como sempre quis estar... voando.